quinta-feira, 5 de maio de 2011

Aromaterapia

  Aromaterapia é um ramo da osmologia que consiste no uso de tratamento baseado no efeito que os aromas de plantas são capazes de provocar no indivíduo.
  De determinadas plantas aromáticas é extraído o óleo essencial a ser aplicado isoladamente ou em combinação com outros aromas, dependendo das enfermidades e do indivíduo.

  Óleos essenciais são substâncias voláteis extremamente concentradas, que possuem princípios activos de acordo com suas composições químicas. Dependendo da planta, o óleo essencial terá características diferenciadas de aroma, cor e densidade. Os óleos essenciais podem ser usados na pele, através de massagens, cremes, loções, gel ou puro, através da inalação. Dependendo da forma de uso provocará efeitos físicos, mentais e emocionais, alterando a respiração, os batimentos cardíacos, pressão arterial, estados de ânimo, concentração, etc.

 

História da Aromaterapia

 

  Desde a antiguidade, a aromaterapia e os óleos essenciais são utilizados pelo seu efeito benéfico tanto para o corpo como para o espírito. O uso dos óleos essenciais e da aromaterapia estava presente em todos os continentes, tendo sido utilizado na vida diária e nos rituais de múltiplas culturas no passado. O seu uso permitiu a disposição de anticépticos naturais, combater epidemias, limpar aposentos, atenuar dores, combater doenças, cuidar da higiene corporal e facial, melhorar as relações sociais, etc. Já em 5.000 a.C., as pessoas que viviam no Paquistão usavam a aromaterapia nos banhos públicos.
  Os egípcios nos seus Papiros Ebers, com mais de 900 remédios, descrevem os óleos essenciais como “uns elementos mais caros do que o ouro e a prata”, utilizavam extractos e óleos como anticépticos no processo de mumificação. O método de extracção era já praticado pelos povos indígenas da América e usado para curar ou prevenir doenças e em rituais espirituais usado como tónico psicológico e em cerimónias como o Temascal (famosa Sauna das Anciãs Pedras).

A Aromaterapia Moderna
 
 
  A aromaterapia moderna nasceu na França, por acidente. Um químico francês René Gattefosse queimou a mão no seu laboratório, lembrou-se que a lavandula curava queimaduras e submergiu a mão em lavandula pura. Curou-se tão rapidamente que começou as suas investigações para estabelecer como os óleos essenciais penetram pelo nariz e pela pele, e actuam sob o sistema nervoso. Depois de ver os assombrosos resultados dedicou-se a investigar as propriedades químicas dos óleos essenciais e registar seu uso para tratar queimaduras, infecções da pele e bolhas nos soldados durante a 1ª Guerra Mundial.
 Trabalhando com óleos essenciais René Gattefosse constatou que continham poderosas propriedades anticépticas e curativas, e demonstrou que a pele pode absorver substâncias oleosas, sempre quando a sua estrutura molecular seja suficientemente pequena, como é o caso dos óleos essenciais.

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